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domingo, 11 de agosto de 2013

Pingo


Entrevista com o adotante – Pós Adoção – Final Feliz

Estávamos à procura de um cachorro para comprar, através da Internet, quando meu esposo Paulo viu o anúncio que a ABEAC estaria no Carrefour Anchieta no dia 06/10/2012. Então decidimos passar por lá e conhecer os cães para adoção.

O Pingo é nosso primeiro animal de estimação e como nunca tivemos qualquer outro bicho, a ideia era escolher um cachorro de porte pequeno a médio manso e dócil e que tivesse o temperamento parecido com o nosso e o Pingo foi amor à primeira vista para minhas filhas. Vimos todos os cachorros que estavam disponíveis para adoção, mas elas se encantaram com a mansidão do Pingo. Ele é bastante alegre, brincalhão, muito esperto, manso e ama um carinho.

A adaptação dele em casa foi muito tranquila! Imaginávamos que nos primeiros dias teríamos muito trabalho com ele, mas foi sossegado. Na primeira noite em casa ele chorou um pouquinho para dormir, mas meu marido teve a ideia de colocá-lo perto do cesto de roupas e deu muito certo, ele parou de chorar e dormiu quietinho. Estamos aprendendo a cada dia a lidar melhor com o Pingo, ensinamos a fazer xixi e cocô no lugar certo e vamos progredindo. 

A convivência com ele é muito boa. Como todo cachorro, é claro, ele também come alguns chinelos, meias, sapatos, brinquedos e o que achar interessante, rs, mas tirando essa parte ele é um ótimo cão e muito companheiro. O que mais gostamos nele é a serenidade e o carinho.

Precisamos nos adaptar ao nosso novo membro da família, é como ter um bebê, quando saímos socialmente em família não ficamos ausentes por muito tempo, ou se ficamos contratamos alguém para ficar com ele, o Pingo trouxe mais alegria à nossa família. 

Eu, particularmente sempre fui contra ter cachorro em casa, pois quando era adolescente fui atacada por três pastores alemães e isso me traumatizou a tal ponto que fiquei com medo de qualquer cachorro. No ano passado nos mudamos para um apartamento maior e isso causou uma crise de depressão em nossa filha mais velha, Carina, pois no antigo endereço ela tinha muitas amigas que ficaram pra trás. Até que meu marido veio com a ideia do cachorro e as crianças sempre tiveram vontade de ter um, então, meio que a contra gosto, fui com minhas filhas na Feira de Adoção da ABEAC, e ao ver a expressão de alegria delas dei o braço a torcer e adotamos o Pingo, em Outubro passado. Em Dezembro, quando viajamos de férias e deixamos o Pingo aos cuidados de uma amiga, a saudade que senti dele era tão grande que mesmo longe ficava imaginando como ele estaria não teve jeito, me apaixonei por esse lindo vira lata.

Hoje meu marido brinca que, para quem não queria cachorro de jeito nenhum, eu estou me saindo a pessoa que mais ama o Pingo nessa família e que bom que ele escolheu a minha filha Carina para ser a dona dele, mas no coração dele tem espaço para todos nós, tanto que faz a maior folia quando chegamos em casa. 

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