Colaboradores

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Bethoven-300 Anjos



Pós Adoção - Final Feliz

Em dezembro de 2012, uma amiga e eu decidimos organizar uma campanha de arrecadação para ajudar alguma causa com a qual nos identificamos: animais. Buscamos indicações de boas organizações com todos que conhecíamos. Eis que surgiu o nome da ABEAC, indicado pelo pai da minha amiga, apoiador da causa há algum tempo. 

Pesquisamos a história da organização e depoimentos de conhecidos e nos surpreendemos com o trabalho desenvolvido. Lançamos a campanha de arrecadação e conseguimos arrecadar R$ 2.000 em duas semanas! A verdadeira paixão pela ABEAC, no entanto, surgiu no dia da entrega das doações, em 16/dez/2012. Eu realmente pensava que visitaria cachorros tristes em um ambiente deprimente, cuidados por pessoas mal humoradas e com má vontade. 

Qual não foi minha surpresa quando entrei em uma área enorme, limpa, organizada, com cães felizes, cuidados por pessoas bem humoradas e sorridentes! Obviamente os cães estariam mais felizes numa casa só deles, com uma família só deles. Mas ali, era visível que eles eram tratados de maneira extremamente digna, com muito respeito e amor! Mesmo não sendo voluntária da ABEAC, tento ir às Feiras de Adoção para dar um apoio moral e brincar com os cachorros. Faz bem para eles e para mim! Na Feira de Adoção de 26/out/2013, fui ao PetBoo com minha sobrinha para mais um dia de brincadeiras. Ao chegar, dei de cara com o cercadinho em que estava apenas o Sake. Foi amor à primeira vista. Já naquele momento sabia que sairia de lá com ele no colo. Me apaixonei pelo pêlo duro e descabelado, pelos grandes olhos ultra doces, pela língua de tamanduá, pelas orelhas e patas enormes... Brinquei com ele, com todos os outros cães e voltei pra ele. Não soltei mais! Como todo filhote, ele é extremamente brincalhão e virou o melhor amigo do irmão do meio, o Hashi. Mas mesmo com tanta energia, NUNCA destruiu nada nem fez xixi fora do lugar. Certeza que teve aulas de etiqueta britânica na ABEAC! É muito carinhoso, meigo e sensível (ele sabe quando estou triste, precisando de lambidas). 

A adaptação foi super tranquila desde a chegada. Tenho outros dois cães (machos, castrados), um super tranquilo de 5,5 anos (Tofu) e um super agitado de 2,5 anos (Hashi). Ambos aceitaram muito bem o Sake, mas a química maior aconteceu com o Hashi. Eles passam o dia inteiro brincando, dividem as camas, a casinha, os brinquedos... 
A família toda também se apaixonou por ele assim que o pegaram no colo. Ele parece saber exatamente como cativar todo mundo, com aqueles olhos doces e língua enorme!

Em noites de temperatura normal (bem raras ultimamente), os três cães dormem no meu quarto, cada um na sua caminha. Mas, às vezes, acho que bate uma carência no Sake e ele sobe sorrateiramente na minha cama e, pé ante pé, caminha em direção à minha cabeça. Quando eu abro o olho, ele me dá uma lambidona! Irresistível! Esse é um exemplo de como a convivência é deliciosa! Ele me acompanha em passeios à livraria, ao café, etc, e ganha carinho de todo mundo. Sabe quando sossegar, quando eu preciso trabalhar ou ler algo. Sabe quando pular em cima de mim, para me animar. O que mais gosto nele? 

A alegria, sensibilidade, a cara de carente, com lindos olhos redondinhos, orelhas enormes e peludas, língua de tamanduá e cabelo descabelado como o meu. Minha rotina continua a mesma. A única diferença é que tenho mais um filho lindo para amar e paparicar!
Antes de adotar um cão, pense bem se você está disposto a se doar de corpo e alma a um serzinho que dependerá única e exclusivamente de você. Não dá pra agir apenas de acordo com a emoção. Faça contas, analise a disponibilidade de agenda, pense sobre as horas a serem compartilhadas com o cão, o que você fará em feriados e férias... 

A última coisa que um cão adotado precisa é sofrer mais uma vez uma rejeição.


Snow



Pós Adoção - Final Feliz

Acompanho o trabalho da ABEAC há uns quatro anos, com muita admiração. Apadrinhei um cachorrinho e colaboro com as campanhas especiais. 

Eu via alguns anúncios da Abeac com a fotinho do Huguinho, meu garoto-propaganda e sempre ficava admirando de longe! Mandava pra André, meu marido, falando que queria adotá-lo e ele levava na brincadeira...até que, numa visita ao canil, ele conheceu o Huguinho e também ficou doido por ele! Fiquei tão ansiosa quando finalmente decidi adotá-lo que passei uma semana sem dormir direito, rsss! 

Ele é um amorzinho. Muito, muito carinhoso. Anda se estranhando na rua com um aumiguinho ou outro, mas adora ficar do lado de gente e é muito meigo e carinhoso com todos. Pede carinho o tempo inteiro, aprendeu ate a ficar com a barriguinha pra cima pra chamar atenção. A adaptação no começo foi um pouco difícil. Ele era muito assustadinho, não queria comer, tinha medo de todo mundo (em especial de homens, curioso isso...). 

Ficava num sofázinho quase o dia todo. Fiquei bem triste, pois achava que ele estava triste também, não sabia se tinha feito o melhor para ele...aos poucos foi se soltando, se assustando menos com os barulhos, aprendendo a passear e comer direitinho! Hoje já está tão descarado que quando vem visita aqui em casa, fica pedindo carinho encostando o focinho nos outros! A convivência com ele é maravilhosa. Ele deixa os nossos dias muito menos estressantes, nos enche de carinho e amor, fica grudadinho na gente o tempo todo.  O que mais gosto nele é a meiguice! E quando ele fica animadão, fica correndo em círculos em volta da mesa e falando uma língua só dele, rssss. Rio muito! Agora, tenho que ser mais organizada e disciplinada. 

Um cachorrinho em casa é uma responsabilidade e tanto. Passeios, comida, trabalho quando eles ficam doentinhos...mas é um trabalho que não é de se queixar, pois vale cada momento! Fico numa vontade doida de chegar a casa e brincar com o Huguinho. E acordo até mais cedo pra brincar com ele! Agora ficamos mais em casa por causa dele - bem mais do que antes. E os passeios no fim de semana são uma delícia! 

Quando fomos ao canil da Abeac, adoramos dois cachorrinhos - o Snow e o Huguinho. Acabamos ficando com o Snow, mas André amou o nome Huguinho! E como ele não respondia quando o chamávamos de Snow, Snow acabou virando Huguinho, rsss!



Samantha




Pós Adoção - Final Feliz

Conhecemos a Abeac pelo facebook em 2013 mesmo. Havia pouco tempo que eu tinha perdido minha cachorrinha de 11 anos. Já tínhamos visto a Samantha, que agora é Malu, anunciada no facebook para o evento...o olhar dela é apaixonante. 

Ela é bem maluquinha, tem muita energia, é muito espoleta e esperta, bem danadinha, mas muito meiga e muito carente. Logo que ela chegou a casa, estava bem desconfiada, com medo. Demorou uns dois dias pra que ela ficasse totalmente à vontade, ela dormia, mas não relaxava, qualquer barulhinho, já levantava, mas com o tempo ela foi pegando confiança e hoje ela está totalmente ambientada, quando dorme até ronca. A conviência com ela é uma delícia, maravilhosa, divertida...adoro as mordidinhas na ponta da orelha que ela dá. Minha vida ficou mais elétrica, mais corrida, mas muito mais alegre, ela diverte na nossa casa, tira a gente da rotina. No mesmo dia que adotamos a Malu, adotamos também a Paçoca, uma outra vira-lata de outra Ong. 

Tinha me esquecido que filhote é outro pique, elas querem brincar o tempo todo, tem a adaptação da hora e do lugar de dormir, onde fazer xixi, elas mordem qualquer coisa, enfim, a gente também tem que se adaptar. Para elas se adaptarem a dormir lá em casa, passamos uma semana dormindo na sala, nós quatro: eu, meu marido, a Malu e a Paçoca, depois compramos uma casinha e colocamos elas no quintal, mas elas choravam, então íamos várias vezes durante a noite lá para acalmá-las, isso durou mais uma semana e então elas se adaptaram tranquilamente. 

Passam a noite toda numa boa, sem latir ou chorar. Às vezes elas roubam a roupa do varal, comem tudo, ou simplesmente brincam com a roupa, então a gente precisa ter muita, muita paciência, muito carinho, muito amor. Aos pouquinhos elas estão entendendo o que pode e o que não pode, mas até chegar nesse estágio, temos que ter paciência de ensinar, colocar limites, é como criança, o problema nunca é o animal, é sempre o dono. 

O dono é o responsável pelo comportamento do cachorro, então um conselho que eu posso dar é se você não está pronto pra lidar com nada disso, é melhor pensar mais um pouquinho e comprar um brinquedo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tigresa-Alice

02 ano, porte grande, castrada, vacinada, um pouco assustada, mas é dócil e convive bem com machos.

Adoção especial: é cega de um olho.

Contatos para adoção: