Colaboradores

domingo, 5 de maio de 2013

Nina Parelheiros



Entrevista com o adotante – Pós Adoção – Final Feliz

A saúde da Nina vai bem. Ela está gordinha, sapeca e feliz. Minha melhor definição de Nina: Mini Marley Rott-Bull.

O processo de educação sanitária continua e, depois de um mês começo a observar o real temperamento dela. Na primeira semana foi se adaptando, descobrindo os espaços. Feliz mas com reservas. Hoje ela é uma cachorra que circula à vontade pela casa. Alguns objetos subiram de andar, dos móveis baixos para os mais altos. E as portas dos quartos, na minha ausência, permanecem fechadas. Isto porque ela começou a morder livros e outros objetos mais durinhos. Tudo bem que eu como livros também, mas de um jeito bem diferente do dela. Os livros foram substituídos por brinquedos para morder um pouco mais rígidos e agora somente eu os como. Parece-me que a Nina é um cachorro de trabalho com um viés de companhia. Vamos ver se estou certa...

Eu noto nela bastante ansiedade, pois coça a costela com a pata quando está sentada. E ela chora miudinho quando saio para trabalhar. Isto me faz pensar que ela tem trauma de abandono, num primeiro momento e, num segundo, um sentimento de posse mesmo. Então estou pensando sobre como abordar isso em educação e adestramento. 

Ela é jovem e tem muita energia. Aos sábados e domingos caminhamos por 1h e meia, um pouco mais, e ela demora em demonstrar cansaço, bem diferente de mim que abro os bofes depois de 1/2 hora.

No sábado retrasado levei-a para brincar em uma praça no bairro onde outros proprietários levam seus cães. Ela socializou facilmente, brincou bastante e rosnou apenas para uma fêmea do porte dela mesmo. Curiosamente a outra também se chamava Nina!

Para mim é superimportante adestrá-la para mantê-la uma cadela sociável com humanos e outros caninos e, sobretudo, adaptá-la à convivência com nossa oldie: a Nanny, minha basset que mora com minha mãe e tem 14 anos.

Em termos de saúde: vou repetir os exames de sangue daqui dois meses. Na chácara ela comia Eukanuba, na adoção ganhei de uma amiga um saco de Pedigree que consumimos e sua ração definitiva será a Premier com uma boa porcentagem de proteína bruta. Vamos ver como ficarão os indicadores então mais adiante. Vacinas estão quase completas: já tomou duas doses da V10, além da V8 que vocês deram. Também tomou os vermífugos e a 1a dose da vacina contra pneumo/gripe animal. Falta a segunda, programada para a próxima semana.

Em termos de atividades durante a semana estou por experimentar uma passeadora de cães e 1x por semana ela passará a frequentar uma creche canina, a Amigos DDC. A educação e o adestramento regular correm a passo lento. Já com dois anos ela carrega seus vícios e eu com 40 carrego os meus.

A médio/longo prazo penso em adestrá-la para dar a ela um trabalho: ser um dos cães visitadores em programas de humanização hospitalar. Como ela é muito dócil e brincalhona, penso que eu poderia resgatar uma velha vocação para trabalhos humanitários ao lado da Nina.

Quem sabe esta última não será uma história para vocês contarem daqui a um ou dois anos?

Um abraço e uma lambida!

Simone




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