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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Dudu



Entrevista com o adotante – Pós Adoção – Final Feliz

Como e quando chegou até a ABEAC?

Depois de muita procura em muitos sites encontrei três cãezinhos que me chamaram muito a atenção. Entrei em contato com a ABEAC por e-mail e não demorou muito tive o retorno. Soube da feira de adoção que ia ter no estacionamento do Carrefour em outubro de 2012 e chamei o meu namorado para irmos juntos.  

O que levou você a escolher o Dudu?

No começo eu estava de olho no Dudu, na Sandy e no Floquinho, pois havia visto a foto dos três no site e eles tinham as características que eu procurava, ou seja, pequenos, pois moro em apto e não queria que o cachorro ficasse com pouco espaço. Quando cheguei à feira de cara já vi os três... fiz carinho em um, depois no outro e quando peguei o Dudu no colo, ele entrelaçou as patinhas em mim, rsrsrs, achei engraçado e naquele mesmo momento já sabia que era ele!... Mesmo assim fui pedir uma opinião para a Cida e perguntei a ela qual cachorrinho se adaptaria melhor em apto e conseguiria ficar por algumas horas sozinho, pois  eu trabalho fora meio-período e ela então prontamente respondeu: O Dudu!... Que bom, que ela teve o mesmo pensamento que eu, pois intuitivamente eu já havia escolhido ele.

Como é o comportamento dele?

No começo para passear ele era bastante assustadinho com o barulho dos carros, mas isto melhorou bastante... Durante a semana passeio com ele aqui perto do condomínio e no fim de semana geralmente levo no Parque Villa Lobos, pois acho um excelente lugar para socializar e descontrair o seu cãozinho. Levo-o também para a casa do meu namorado, lá ele tem um irmãozinho: o Bambam que por sorte se dão muito bem. O Dudu é um cachorrinho calmo, no começo demorou muito para eu ouvir um latido dele... mas um dia eu estava assistindo televisão e em uma reportagem apareceu outro cãozinho latindo muito e aí o Dudu começou a latir também. Ele é assim, geralmente só late um pouco quando ouve outro latido, algum barulho estranho ou quando começam a cheirá-lo demais, mas isto é muito raro acontecer.

Como foi a adaptação em casa?

Desde o começo o Dudu se sentiu em casa e à vontade. É um cachorro muito calmo quando está comigo, mas quando saio para trabalhar ele precisa de muitos estímulos para passar o tempo. Então percebendo isto, comprei muitos brinquedinhos e ossinhos para ele morder, também tem muitas almofadas dele espalhadas pelo apto, uma caminha e agora ganhou uma casinha do meu namorado, pois nos dias de chuva que tem trovão ou em dias de jogo que tem fogos ele fica um pouco assustado e precisa de um esconderijo onde se sente mais seguro. Ele também precisou que eu repetisse várias vezes onde era o lugar para fazer as suas necessidades, procurei seguir algumas dicas que encontrei na internet e por fim ele entendeu.
 
Como é a convivência com ele?

A nossa convivência é ótima, melhor impossível. Eu o trato como a um filho e tenho muito respeito pelo ele. Quando preciso eu o repreendo e ele entende... Procuro fazer o melhor, dar muito carinho, não deixo faltar nada, mas também coloco limites quando preciso. Periodicamente levo-o na veterinária Bianca, que por sinal é uma excelente veterinária, procuro deixar em dia todas as vacinas e prevenções contra pulgas e carrapatos, dou banho aqui mesmo e procuro também uma vez por mês dar uma tosadinha para deixá-lo ainda mais lindo! Sinto que ele se sente grato!

O que você mais gosta nele?

Sou meio suspeita em falar do que mais gosto nele, pois eu gosto de tudo. Mas vamos falar de alguns itens: o olhar, a meiguice, o companheirismo, o carisma quando saímos para passear no parque, chama atenção de todos e o fato de ser S.R.D. e adotado é o meu maior orgulho.
 
O que mudou na sua vida?

Mudou muito a minha vida, hoje é como se eu tivesse um filho, pois já moro sozinha há muito tempo. Agora quando vou fazer qualquer coisa, tenho alguém para pensar... como por exemplo quando vou viajar “arrumo nossas malas”... pois ele sempre vai junto. Ainda bem que muitas pousadas aceitam que os clientes levem os seus animais de estimação. No dia-a-dia nos damos muito bem, de vez em quando ele começa com graça querendo brincar... joga o ossinho pra lá, joga o ossinho pra cá e vai buscar... corre, pula no sofá... entra na casinha... sai super feliz, nem lembra que teve um passado triste. E eu sou muito grata a todas as meninas da ABEAC e em especial a Denise, a Tati e a Cida que me deu a dica certa. Hoje eu tenho este grande companheiro, este amigão de todas as horas que eu amo de paixão e nem adianta pedir que eu não devolvo não, hahaha!...

Você tem algo a acrescentar (p.ex., alguma história engraçada e/ou algumas dicas para quem pensa em adotar um cão)?

Algo engraçado que aconteceu há pouco tempo: eu estava ouvindo música na rádio e começou um rock. Eu comecei a assoviar e ele começou “a cantar”, ou seja, a fazer um barulho que eu nunca tinha o visto fazer, tipo uivo, rsrsrs. Outra coisa que descobri dele é que adora música clássica, principalmente Tchaikovsky e Johann Strauss, ele pode estar fazendo o que for, quando ouve, para e fica prestando atenção com as orelhas em pé, depois vai ficando calmo até dormir.

Beijinhos a todas e gratidão!

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