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quarta-feira, 19 de junho de 2013

PUPY



Entrevista com o adotante – Pós Adoção – Final Feliz

No final de fevereiro, comecei minha busca por um animal que tivesse sido abandonado. Sem nenhuma indicação, rastreei muitos blogs e sites e, enfim, achei a ABEAC e, após um rastreamento detalhado, encontrei o Pupy, por quem, de cara, me apaixonei!!!!

Logo que o vi, seu olhar me conquistou, só depois fui verificar seu perfil; também me interessou sua idade, queria um animal adulto (não tão procurado).

Ele sempre foi muito meigo. A princípio a insegurança o dominava, mas em uns dois dias deu a impressão que esqueceu quase todo seu passado, e revelou-se dócil e obediente. Parece já ter plena confiança em mim! 

Acho que Pupy faz parte das exceções e não das regras, explico: desde o primeiro dia, ele sempre se comportou muito bem. Como já citei, desde a primeira noite que dorme quando eu durmo (fazemos companhia mútua em quartos frente a frente) e isto se repete até hoje! 

Como acostumei a sair umas quatro vezes ao dia para passeios (por que ele ama), estou tendo certa dificuldade em ensiná-lo a fazer suas necessidades fisiológicas em casa. Ele espera pelos passeios (uns acham isto vantagem). Também tenho em meu condomínio um local só para cães (pipi-dog), para os dias de chuva, o que facilita muito.

Com as pessoas de casa, ele logo fez amizade e acostuma-se logo com as visitas mais costumeiras. Faz dengo para comer, acho que meus mimos o acostumaram mal: só come comigo! Ah, também está acostumado a comer sua ração apenas com patês e carnes ao molho, próprias para cães, a ração pura, nem pensar! (faço aqui minha mea culpa).

Notei que além de não saber seu nome, também não sabia brincar com ossos ou bolas quando chegou; mas aprendeu tudo isto rapidamente, hoje adora brincar e roer seus ossos! Parece bastante feliz!!!

É tão inteligente que, basta ver-me abrindo o armário de manhã para me arrumar para o trabalho, que corre cabisbaixo para sua caminha e fica lá me esperando sair e voltar, quando faz uma festa indescritível. 
No mais, nem parece que temos cachorro em casa, nada foi alterado por sua presença e ele respeita todos os espaços que não lhe pertencem.
A convivência com ele é muito boa, uma delícia! Tudo ficou muito fácil, pois, não tenho filhos e com certeza devo estar transferindo a ele um amor maternal!!!! E minha mãe, trata-o como seu neto mais novo.
Adora minha irmã e meu sobrinho, embora este último tenha ciúmes do Pupy!

Pupy recebeu de minha irmã, um apelido: superbonder; acho que é isto que mais gosto, seu agarramento comigo! Ele encontrou sua forma de mostrar seu carinho por mim e quem não quer este amor?

Pupy acrescentou ingredientes de alegria em minha história! Ele é um bom motivo para acordar. Minha casa está mais alegre e movimentada.

O que aconteceu de engraçado é que há uns dias atrás, estava ao telefone remarcando uma aula na universidade para eu dar e dali alguns minutos...pasmem: Pupy estava ao meu lado, antes que eu falasse qualquer coisa para ele, comportou-se como faz pelas manhãs, deitou cabisbaixo em sua caminha, custei a acreditar, pois, achei que fosse coincidência, mas eu havia dito ao aluno que ligou: pode esperar que em poucos minutos estarei aí...acredite se quiser mas ele é um gênio...rsrsrsrs.

Hoje o que fica mais claro para mim é que jamais compraria um pet...adoção significa reinserção do cão em nosso meio e terapia para o adotante.

Não consigo imaginar o percurso sofrido feito por Pupy até chegar à ABEAC...

Só sinto não ter espaço para mais cães!


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