Pós Adoção - Final Feliz
Encontrei a ABEAC em um site de buscas, entrei em contato e prontamente, a voluntária Keli se dispôs a me ajudar.
Eu fui criada com o seguinte pensamento: “amigo não se compra”, então, apesar de ter condições financeiras de poder comprar qualquer cachorrinho eu optei por adotar um, e no momento em que me apresentaram os cachorrinhos não escolhi nenhum, apenas pedi para a Keli que me mostrasse os que mais necessitavam de ajuda e cuidados. Entre eles estava o Pingo...e agora ele se chama Brad.
O Brad é extremamente carinhoso, e ao mesmo tempo ele é medroso. Logo que ele chegou em casa eu expliquei que ele não deveria ir à varanda, desde então ele nunca foi lá, às vezes quando estou na sala e a varanda está aberta ele olha pra mim como se fosse dizer: “Mãe, lá eu não posso né?”.
A adaptação em casa foi muito fácil tanto pra nós quanto pra ele, o Brad nunca deu nenhum tipo de problema e ele é exatamente o perfil dos donos da casa.
A convivência com ele é absolutamente tranquila, ele sabe a hora que vai passear, onde deve dormir, como se comportar nas áreas comuns do prédio.
O que mais gosto nele é a necessidade de carinho que ele tem, e a festa que ele faz quando eu chego em casa é a coisa mais gostosa do mundo.
Minha vida mudou bastante principalmente em relação à disciplina. Antes não tinha horário pra nada e agora respeito os horários do Brad, ele mudou toda a rotina da casa.
O Brad tem muito ciúme de mim, todas as vezes que eu o tiro do quarto ele corre e pega uma peça de roupa minha para se enrolar ou destruir...é engraçado, da ultima vez que eu cheguei além do horário que ele está acostumado ele se enrolou com um peça de roupa minha e dormiu até a hora que eu cheguei.
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