Pós Adoção - Final Feliz
- Como e quando chegou até a ABEAC?
Já ajudei a ONG UIPA, porém eles cobram para adoção agora e eu não pretendia
pagar por um cachorro, e sim pagar por sua saúde (no veterinário etc) e assim se não
me engano pela internet escutei sobre a ABEAC e descobri o perfil no Facebook.
- O que levou você a escolher a Moly, que agora se chama Tanga?
Inicialmente eu decidi que preferia adotar um adulto, pois na minha concepção
são os mais difíceis de serem adotados e já passaram da faze de sair mordendo tudo o
que veem. Eu havia visto um macho, porém conversando por telefone com a Keli, ela
me contou sobre ele e achamos que ele não seria uma boa escolha, já que eu já tenho
um macho, e esse cachorro era meio ciumento.
- Como é o comportamento dela?
Inicialmente ela tinha muito medo de pessoas e era meio tímida com os animais
(eu tenho outro cachorro). Primeiro se soltou comigo no primeiro dia, mas demorou um
pouco para se soltar com as outras pessoas; ela ainda tem um pouco de medo de
pessoas “estranhas”.
Hoje é uma cachorra bem diferente de quando chegou, é feliz, brinca muito e é
muito dengosa, muito mesmo, ela deita do seu lado e só quer carinho, não te deixa
assistir televisão, trabalhar etc...
- Como foi a adaptação em casa?
Como ela demorou para se soltar, acho que ela demorou para encontrar o seu
lugar, fazia xixi nos tapetes, etc. Mas fui adaptando em torno disso, ela se acostumou
bem àqueles tapetes descartáveis (parecidos com fraldas).
Adora dormir sozinha na sala, mas as vezes imagino que “sente” saudades e vem
até o quarto como se fosse dar oi...hehe...
- Como é a convivência com ela?
É muito gostoso ter cachorros, e dois pra mim sempre foi um costume, já tive
dois antes, e acho magnífico como eles fazem as “festa” quando chegamos, e com ela
não foi diferente e ela se adaptou bem.
- O que você mais gosta nela?
O que eu mais gosto nela é a espontaneidade. Do nada ela vem e pede carinho,
ah e sem falar no rabo, como o rabo é grande, ela bate ele no sofá e/ou na poltrona
(abanando) e faz um barulho que ela acha divertido e isso anima qualquer um que vê.
Já tive até amigos que comentaram do tipo, acho que alguém está batendo na
porta...ahahaha
- O que mudou na sua vida?
Mudou na questão de ter mais um cachorro novamente, mas como ela se
adaptou super bem, eu diria que não mudou muito, que é como se eu já tivesse ela há
muito tempo e isso é o que mais me surpreende, porque quem viu ela antes e ve ela
agora acha que tenho ela a anos. Ela já sabe o significado de muitas coisas, como
banho, rua, ossinho, pega, para... Isso é o mais gratificante.
- Você tem algo a acrescentar (p.ex., alguma história engraçada e/ou algumas
dicas para quem pensa em adotar um cão)?
Eu passei por poucas e boas com ela, como a primeira vez que ouvi latindo,
nossa nem achei que era ela, porque ela demorou tanto (tipo 1 mês) e tem um latido
grosso que nem acreditei que era ela, mas muitos de meus vizinhos entenderam e
tiveram paciência. Outra coisa foi decisão de adotar um adulto e também minha
primeira fêmea. Sempre tive machos, e faz tempo que tenho sempre 2, porém eu
somente estava com um
Decidi dar outra chance, já que meu cachorro andava meio solitário. Claro que
de início foi difícil, ele é muito ciumento, ainda continua, mas entendeu que agora são
dois e de vez em quando pego eles brincando de se morder... Ela não gosta muito de
brinquedos, não sabe morder nada (bolinhas, brinquedos, nada), talvez seja um
trauma, mas me divirto em ver ela fugindo do meu cachorro que é fascinado por
bolinhas e que sempre corre atrás dela com uma bolinha na boca.
Hoje entendo que cada cachorro tem seu comportamento específico e que não
necessariamente os dois ficam juntos o dia inteiro (comparo muito com irmãos) e as
vezes está cada cachorro no seu lado e as vezes estão os dois juntos, acho que é
aquela coisa de momento.
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